quarta-feira, 10 de setembro de 2008

as dores de cabeça - uma matéria interessante




As dores de cabeça são conhecidas apenas há alguns séculos: nas culturas antigas não se ouvia falar nelas.
As dores de cabeça vêm aumentando em especial nos países civilizados, nos últimos anos , e 20% das pessoas saudáveis se queixam delas. As estatísticas comprovam que afligem com mais freqüência as mulheres; e também são mais comuns nas classes privilegiadas da sociedade. Tudo isso causa pouco espanto, se tentarmos quebrar um pouco a cabeça com o simbolismo dessa parte do corpo. A cabeça está numa polaridade bastante óbvia com o corpo. Ela é a instância superior de nossa constituição física. Com ela nos afirmamos. A cabeça representa o que está em cima, ao passo que o corpo representa o que está embaixo.
Consideramos a cabeça como o local onde têm morada a inteligência, o juízo e os pensamentos. Quem age de forma inconseqüente (sem cabeça) não tem juízo. Podemos “virar a cabeça” de qualquer pessoa; no entanto não podemos esperar que ela mantenha sua cabeça fria. Sentimentos irracionais como o “amor” sobrecarregam bastante a cabeça; a maioria das pessoas até “perde a cabeça” (e, quando não, ela dói demais!). Seja como for, ainda existem alguns contemporâneos de cabeça-dura, que nunca correm o risco de perder a cabeça mesmo que resolvam bater com a cabeça na parede. Com grande facilidade, o orgulho e o desejo de poder sobem à cabeça, porém quem só der atenção unilateral ao âmbito da cabeça, quem somente aceitar viver o que é racional, sensato e compreensível, logo perde seu “relacionamento com o pólo inferior” e, com ele, as raízes que lhe dão estrutura à vida. Tornam-se pessoas maçantes. No entanto, está comprovado que as exigências do corpo e suas funções – na maior parte inconscientes – têm um desenvolvimento historicamente mais antigo do que a capacidade de raciocinar com juízo, pois o córtex cerebral representa uma conquista posterior da humanidade.

O ser humano possui dois centros: coração , e cérebro, sentimento e pensamento. O homem moderno e a nossa cultura desenvolveram, em grande medida, as forças cerebrais e, portanto vivem em constante perigo de menosprezar o segundo centro, ou seja, o coração. Mas condenar de imediato, o raciocínio, o juízo e a cabeça não representa solução. Nenhum dos centros é melhor que o outro. O homem não deve decidir-se por um deles negando o outro: ele precisa se esforçar por obter o equilíbrio.
Os “materialistas” são tão imperfeitos quanto os “intelectuais”. A nossa cultura, porém exigiu tanto da cabeça e promoveu tanto o seu desenvolvimento, que a maioria apresenta em geral uma deficiência do pólo inferior.
A esse problema se acrescenta outra questão: para o que usamos nossa compreensão? Na maior parte das vezes utilizamos nossas funções racionais de pensamento para conferir segurança ao eu. Por meio do encadeamento causal de pensamentos, tentamos nos assegurar cada vez mais contra o destino, a fim de estruturarmos um domínio para o nosso ego. Um empreendimento como esse está, em última análise, destinado ao fracasso. Como no caso da Torre de Babel, causa apenas confusão. Simplesmente não faz parte das atribuições da cabeça declarar independência e trilhar um caminho próprio, sem o corpo ou o coração. Quando o pensamento se separa da parte inferior, ele se desliga das raízes. O pensamento funcional da ciência, por exemplo, é um pensamento desarraigado – falta-lhe a ligação com a origem primordial – a religiosa. A pessoa que segue unicamente sua cabeça, escala alturas vertiginosas sem estar ancorada à base; portanto, não é de causar admiração que ela sinta a cabeça zumbir. A cabeça transmite um alarme.De todos os órgãos, é a cabeça que reage mais depressa à dor. Todos os outros órgãos precisam passar por modificações mais profundas até sentirem dor. A cabeça é nosso sistema mais sensível de alarme. A dor de cabeça revela que nossos pensamentos são incorretos, nos avisa que estamos aplicando mal nossas idéias, que temos objetivos duvidosos. A cabeça dá o alarme tão logo começamos a nos preocupar com pensamentos infrutíferos, buscando todo tipo de certezas inexistentes. No contexto de nossa vida material não há absolutamente nada garantido e, por certo, toda tentativa de fazer isso apenas serve para nos tornar ridículos.
O ser humano está sempre “quebrando a cabeça” com coisas sem qualquer importância, até que a cabeça começa a reclamar. Só podemos aliviar a tensão com o relaxamento, e essa é uma outra palavra para desapego. Quando a cabeça dá sinal de alarme por meio da dor, é mais do que tempo para a pessoa desapegar-se de um “eu quero” obtuso, de toda a ambição que a faz esforçar-se para subir, de toda obstinação e de toda teimosia. Está em cima da hora também para que volte seu olhar para baixo, a fim de recordar-se de suas raízes. Não há como ajudar os que se livram desse sinal de perigo usando pílulas analgésicas, às vezes durante anos a fio; essas pessoas se arriscam a pôr a cabeça na guilhotina.
Obs: Para quem sofre de enxaqueca, o gengibre é um verdadeiro milagre. Esta raiz possui importantes propriedades antiinflamatórias, e como a enxaqueca compreende um estado inflamatório em sua fase de dor, o gengibre pode ser um excelente remédio natural.
Comer pedaços de gengibre fresco (cru) logo no começo da dor de cabeça é resultado certo.
Chá de pimenta: 5 a 7 grãos de pimenta do reino, esmagados e jogados na panela com uma xícara de água, deixa ferver, tampa e deixa esfriar. (esse chá é milagroso para dor de cabeça ou enxaqueca).

by Rose

o crivo das três peneiras


AS TRÊS PENEIRAS
Augustus procurou Sócrates e disse-lhe:
- Sócrates, preciso contar-lhe algo sobre alguém! Você não imagina o que me contaram a respeito de...
Nem chegou a terminar a frase, quando Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
- Espere um pouco Augustus. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
- Peneiras? Que peneiras?
- Sim. A primeira, Augustus, é a da verdade. Você tem certeza de que o que vai me contar é absolutamente verdadeiro?
- Não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram!
- Então suas palavras já vazaram a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira: a bondade. O que vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
- Não, Sócrates! Absolutamente, não!
- Então suas palavras vazaram, também, a segunda peneira. Vamos agora para a terceira peneira: a necessidade. Você acha mesmo necessário contar-me esse fato, ou mesmo passá-lo adiante? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém?
Melhora alguma coisa?
- Não, Sócrates... Passando pelo crivo das três peneiras, compreendi que nada me resta do que iria contar.

E Sócrates sorrindo concluiu:
- Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, quanto você e os outros iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz! Da próxima vez que ouvir algo, antes de ceder ao impulso de passá-lo adiante,
submeta-o ao crivo das três peneiras porque:
pessoas sábias falam sobre idéias; pessoas comuns falam sobre coisas; pessoas medíocres falam sobre pessoas.

terminando o dia...


A lembrança inconfundível dos que me conhecem, pode ser boa ou não, porém sei que será eterna!

O Fato é que em meu silêncio ensurdecedor e constante palavras ecoam reiterando o que eu já devia ter aprendido, e assim, não permitindo que eu esqueça.... frenéticamente neste axioma as lembranças revitalizam minhas certezas...incensantemente...

Linspector sabiamente disse: Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... Ou toca, ou não toca.

Faço minhas, suas palavras.